Esta dália não é uma dália qualquer
......................................................................... Porque ?
Porque tem uma longa história. Chamamos-lhe a dália do Tio Zé da França.
O tio Zé da França emigrou para França nos finais da década de 20 do século passado, por lá se radicou, constitui família, passou as dificuldades da Segunda Guerra Mundial e trabalhando quase toda a sua vida como jardineiro nos jardins do Museu de Sèvres (de onde veio esta espécie).
Natural do conc. do Fundão, freg. de Bogas de Baixo, no lugar de Maxial da Ladeira que fica em plena Serra da Gardunha.
Numa das suas raras vindas a Portugal com a família em 1951, trouxe como lembrança alguns bolbos desta espécie de dália e que por lá ficou na família no Maxial da Ladeira. Mais tarde foi trazida para Torres Vedras por uma das suas sobrinhas minha esposa.
Não estarei muito longe da verdade se disser que é talvez única em Portugal ou seja no meu jardim, porque talvez já nem no Maxial da Ladeira para onde foi trazida inicialmente, existirá mais.